À medida que o tempo passa cada vez menos valor dou a certas datas. Umas são demasiado banais, outras meramente comerciais, outras porque nunca as comemorei nem vejo interesse nenhum em fazêlo e, com as outras, defendo-me para não sofrer...
Mas isso é outra conversa.
Toda a semana tenho visto na imprensa alusões a festejos no dia 8 deMarço. Parece que cada vez as mulheres estão mais unidas contra tudo o que ataca a nossa sociedade de forma tão cruel: a fome, o desemprego dos filhos e das famílias em geral e outras questões que nunca se resolverão como o facto de as mulheres ganharem menos do que os homens, etc, etc...
O que eu sinto como mulher que também é mãe e avó é muito difícil de descrever... e, por isso socorri-me das palavras sábias deAndré Maurois:
"O que fizeste para a mulher, isso ela pode esquecer, mas nunca esquecerá aquilo que para ela não fizeste."
E, já agora, recordo aqui o poema Calçada de Carriche de António Gedeão que marcou muito a minha sensibilidade como mulher e professora. Disse-o, ensinei-o e comovo-me sempre que o ouço. Talvez seja o meu "eu" político a sentir ..Talvez...
1 comentário:
Lindo. Adorei.
beijinho
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