quinta-feira, 14 de julho de 2016

Como o tempo passa...

quinta-feira,14 de Julho de 2016

Mas como me perdi no presente e no futuro?
Realmente o desânimo colou-se-me sem que eu ousasse sacudi-lo
Se eu estivesse perante alguém como eu, dar-lhe-ia sábios conselhos e todos ficariam contentes: o outro e eu.
Ah, já sei. Preciso que precisem de mim. Mas é muito peso para quem está frágil.
Nunca ouvi alguém dizer que sou frágil.
 Até eram capazes de rir de mim.
Gosto mais de dar do que receber . Mas sabe-me bem receber um inexistente abraço...
Tenho vida própria, ou vivo o que os outros me deixam viver?
Decepções, saudades,sonhos feitos à medida do que posso ou poderei fazer são o recheio dos meus dias que pinto com baton e enfeito com trajes que, se calhar, só eu é que gosto.
Já não gosto do que escrevo: é triste, sem esperança, bafiento.
Mas mesmo assim, hoje perante esta folha de papel, abri a ALMA. Já valeu.